terça-feira, 17 de abril de 2007

Nada do Olhar








Muitas vezes
O Olhar não reconhece
Não... reconhece
Nada

Olhamos
Olhamos
E nada

A face inversa
Pede trégua
O corpo
Quer

Mesmo não se reconhecendo
O corpo indeciso
De vontade
Se entrega
Preservando
O que conversamos

Me sento
Disléxico
Pela prioridade insana

Nada
Nada
Nada de Velho
Novo
Jovem
Criança

Em perplexidade
Me convenço
Que a dor que agora sinto
Você deverás não sente.

Um comentário:

Um Poeta triste! disse...

Eis uma grande verdade Verdadeira...

"Em perplexidade
Me convenço
Que a dor que agora sinto
Você deverás não sente."


AS dores sempre serão nossa é de mais ninguém! Porque ninguém compartilha nada igual a nós...